Ao permitir o ingresso dos soldados da Wagner no exército russo, Moscovo recorre às estratégias que raramente tiveram sucesso em alguns países após guerras civis, a integração dos soldados rebeldes nos exércitos regulares
Passadas primeiras 48 horas da capitulação do líder do grupo Wagner, nem os serviços secretos ocidentais nem os principais analistas se atrevem a concluir o que se passou com a rebelião liderada por Prigozhin e que levou as suas tropas até duzentos kms de Moscoso sem qualquer resistência de registo e perante a incredulidade de todo o mundo.
Depois da declaração de ontem de Putin ficámos a saber que os mercenários do Grupo Wagner, apesar do golpe, estão perdoados e podem integrar o exército russo ou regressar livremente à sua vida civil. Algo estranho num regime tão duro como o russo que costuma ser implacável com os seus opositores. Primeiro sinal de fragilidade estranha de Putin.
Se na sua declaração de ontem, Putin tivesse acrescentando à “amnistia” aos Wagner a demissão do seu ministro da Defesa e do comandante militar do seu exército, como exigia Prigozhin, então isso significaria uma impensável cedência à Wagner e uma consequente leitura política de fragilidade perante toda comunidade internacional, mas sobretudo um desastre político perante a opinião pública russa.
. Na maior parte desse casos, os regimes passaram a pagar uma pensão a esses ex rebeldes para se manterem quietos e longe das armas, sendo raros os casos de plena integração.
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