Macron reagiu ao caso que está a chocar a sociedade, depois de um vídeo contradizer a versão dos agentes envolvidos. No ano passado, 13 pessoas morreram em situações semelhantes.
Segundo a imprensa francesa, Nahel já era conhecido das autoridades por outros casos em que não tinha obedecido em controlos de trânsito - a última vez durante o fim de semana.
O caso ocorreu na manhã de terça-feira e os protestos não demoraram, agravando-se durante a noite e até de madrugada. Esta quarta-feira, mais de dois mil polícias antimotim foram destacados para tentar evitar uma nova noite de violência, mas à tarde já havia novos incidentes.a morte do adolescente é"inexplicável e indesculpável" - palavras criticadas pelos sindicatos da polícia.
A porta-voz do grupo parlamentar da Reunião Nacional, Marine Le Pen, considerou"excessivas" as declarações de Macron, lembrando que cabe à justiça decidir. Mostrou-se a favor da"presunção de legítima defesa para as forças da ordem", lembrando que"a polícia já não tem, em vários bairros, a mínima autoridade e isso coloca vidas em perigo".
No ano passado, um recorde de 13 pessoas foram mortas pela polícia neste tipo de controlos de trânsito, um número que as autoridades e os sindicatos policiais atribuem a um estilo de condução mais perigoso, mas que os especialistas dizem dever-se à alteração em 2017 da lei do uso da arma de fogo por parte dos agentes.
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