Luís Montenegro vai ter agora de escolher os nomes e a orgânica do governo para apresentar ao Presidente da República. O líder do PSD recusa dizer se vai ter ministros da Iniciativa Liberal. No entanto, o mais provável é que o partido de Rui Rocha não entre no novo governo.
Termina esta quarta-feira a contagem dos votos dos círculos da emigração. Depois do presidente da República ter recebido o líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, o Palácio de Belém anunciou que este deverá ser chamado de novo para ser indigitado por Marcelo para formar Governo. Acompanhamos aqui, ao minuto, a atualidade política do pós-eleições legislativas.
Os votos dos emigrantes portugueses irão resultar na eleição de quatro deputados , que poderão influenciar o resultado final das legislativas do passado dia 10, uma vez que a coligação Aliança Democrática elegeu 79 deputados e o PS 77.O Palácio de Belém indicou que o líder do Partido Social Democrata deverá ser chamado de novo mal se saiba o resultado dos votos da emigração.
“Tive ocasião de transmitir ao presidente da República que a nossa motivação é exatamente a mesma que denotámos na campanha eleitoral. Estamos focados nos problemas dos portugueses. Estamos focados na vida de cada cidadão que vive e trabalha em Portugal”, declarou o presidente do PSD.
Relativamente à composição do futuro executivo, Montenegro disse que “a maior representação parlamentar que há na Assembleia da República que assumirá funções é da AD. Há uma maioria, relativa, não absoluta. Essa maioria é constituída pelos deputados do PSD e do CDS-PP, é com base nessa maioria, se for esse o entendimento do Presidente da República, que apresentaremos o nosso Governo”.
Ontem, após a reunião na residência oficial com Marcelo Rebelo de Sousa, o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, mostrou-se disponível para viabilizar um Orçamento Retificativo que permita implementar as medidas necessárias para resolver as questões que afetam as forças de segurança e os professores, além de outros problemas na administração pública, e que foram entretanto prometidas por ambos os partidos durante a...
O Chega deverá mesmo eleger dois deputados pelos círculos eleitorais da emigração - um pela Europa e outro pelo círculo fora de Europa. Os votos dos portugueses que residem no continente europeu deverão resultar na eleição de um deputado do partido de André Ventura e outro do PS.
E acrescentou: "O PS disputa estas eleições de uma forma muito veemente, muito honrada e houve um equilíbrio entre as diferentes forças. A vitória que o Chega obtém é construída nos mais de 40% de votos que obtém apenas num país, que é a Suíça". Estes portugueses estão "sem resposta para os seus problemas, ignorados nos centros de saúde, nas finanças, em tantos serviços públicos, até nas câmaras municipais e sobretudo nos consulados, e decidiram dar um murro na mesa. É uma opção livre deles, desejaria que fosse outra, mas compreendo perfeitamente o seu comportamento e a decisão relativamente ao voto que fizeram".
Estranhando a sua tão forte expressão na Suíça, o social-democrata considerou que "é preciso saber quais as razões que levam aquela comunidade a ter um sentimento de revolta e protesto superior aos outros". O escrutínio e registo destes votos dos portugueses residentes no estrangeiro decorre no Centro de Congressos de Lisboa desde segunda-feira, dia em que foram apurados mais de 140 mil votos. Na terça-feira foram contabilizados mais 117 mil.
O líder do Chega destacou ainda como a vitória do partido nos círculos fora da Europa, o que significa que Augusto Santos Silva deverá falhar a eleição para a Assembleia da República. “Aqueles que, insistindo no seu ego e na sua arrogância, a desperdiçarem, olhando para o lado ou ignorando o voto de quase 1,2 milhões de portugueses, serão eles os causadores de toda a instabilidade que o país pode vir a viver”, disse Ventura, em jeito de recado para Luís Montenegro.
“A manter-se este padrão, torna-se bastante difícil que Augusto Santos Silva possa voltar a ser eleito”, afirmou. A reunião entre as comitivas do BE e do PAN foi a primeira da ronda pedida pelos bloquistas a todos os partidos de esquerda e ecologistas na sequência das eleições legislativas de 10 de março, tendo ao final de uma hora de encontro falado aos jornalistas Mariana Mortágua, pelo BE, seguida de Inês de Sousa Real, do PAN.
"E que, de alguma forma, eles não são utilizados como moeda de troca naquilo que possa ser a governação do Luís Montenegro e na sua tentativa de alguma forma de poder garantir essa estabilidade governativa", disse.O número total de boletins de voto que vão ser contabilizados no final do dia é de 56.313. Este número foi subindo ao longo da manhã, uma vez que em duas remessas chegaram votos dos portugueses que votaram fora de Portugal.
Esta convergência, segundo Mariana Mortágua, serve para mostrar que estes dois partidos valorizam, neste momento, "a capacidade de convergência e uma capacidade de resposta e de oposição à direita". A coordenadora do PAN não negou, contudo, a possibilidade de entendimentos com a AD, respondendo apenas que ainda não se conhece o programa de Governo.Inicialmente previa-se que se contassem cerca de 40 mil votos, mas esta amanhã chegaram novas remessas. Prevê-se agora que se registem mais 54 mil boletins. No entanto, podem aparecer ainda novas remessas e atrasar o processo de contagem.Para este terceiro dia de contagem de votos, há ainda 53.
O porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, já veio indicar que os resultados não devem ser conhecidos antes das 19h00.O presidente da república recebe também esta quarta-feira o número um da Aliança Democrática. A coligação que junta PSD, CDS e PPM é a última força política a ir ao Palácio de Belém.
Deu aqui como exemplo o consenso durante a campanha na necessidade de "valorizar as carreiras e as grelhas salariais de alguns grupos profissionais da Função Pública". O PS "não estaria confrontado com a votação de uma iniciativa ou de um orçamento com propostas com as quais não concorda", porque esse orçamento retificativo ficaria limitado "às matérias sobre as quais existe um amplo consenso junto dos partidos políticos com representação parlamentar".
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