“Os serviços do Estado não podem pensar que têm o direito de se atrasar porque estão a dar dinheiro.
“Os serviços do Estado não podem pensar que têm o direito de se atrasar porque estão a dar dinheiro. Não estão a dar dinheiro, estão a cumprir contratos”, afirmou esta quarta-feira o ministro da Coesão Territorial numa conferência em Lisboa sobre o Plano de Recuperação e Resiliência
“Podemos agora concentrar-nos em reunir as condições para fazer o quinto pedido de pagamento”, acrescentou o governante. Recorde-se que em abril, pouco depois da tomada de posse, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, havia indicado que num prazo de três meses Portugal solicitaria a Bruxelas o quinto cheque do PRR.
“Os serviços do Estado não podem pensar que têm o direito de se atrasar porque estão a dar dinheiro. Não estão a dar dinheiro, estão a cumprir contratos”, sublinhou Manuel Castro Almeida, acrescentando que “os fundos europeus não são uma oferta nem uma liberalidade, são entregues como contrapartida de um contrato”.
O ministro da Coesão Territorial defendeu ainda a necessidade de recorrer às universidades e politécnicos para reforçar os recursos para análise das candidaturas, bem como “encontrar soluções ao nível da inteligência artificial para analisar candidaturas”. “Conseguiremos recuperar atrasos”, disse ainda Manuel Castro Almeida.
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