“Os bancos hoje são empresas de tecnologia com licenças bancárias”, diz vice-presidente do BdP Hélder Rosalino

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No caso do Banco de Portugal, disse o vice-presidente, o supervisor financeiro também está a desenvolver projetos de IA, nomeadamente uma está a aumentar a capacidade de processamento das queixas que chegam ao banco e que, agora, são pré-tratadas automaticamente.

“A transformação da banca vem de há décadas, mas acelerou agora ainda mais com a emergência da inteligência artificial, uma ferramenta muito poderosa”, afirmou Hélder Rosalino, acrescentando que essa transformação ocorreu em duas dimensões. Sobre a primeira vertente, o vice-presidente do BdP explicou que essa transformação passou pelo uso de ferramentas de IA no “aconselhamento financeiro personalizado, quase customizado ao cliente; com os assistentes virtuais, com chatbots e, num processo de ainda maior aceleração, o robot advisoring”, onde há mecanismos automáticos que fazem a gestão financeira das aplicações dos clientes, e até controlam os gastos das pessoas com as contas.

Na segunda dimensão, Hélder Rosalino recordou o uso de Inteligência Artificial por parte dos bancos centrais, que ganham uma maior capacidade de fiscalizar a banca. “Ganham um poder mais tempestivo” de aceder a dados e rácios dos bancos.

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