Montenegro estreia-se como primeiro-ministro na AR prometendo baixar IRS para a semana e negociar já com professores e polícias. Pedro Nuno acusa PSD de 'arrogância'. Ventura avisa: 'Vai correr mal'.
PS recorda que foi "penalizado nas urnas" no Algarve e pede fim das portagens da Via do Infante, Chega fala em "falta de vergonha"Miranda Sarmento diz que foi com "surpresa, espanto e preocupação" que soube que o BdP tem prejuízo superior a mil milhões de eurosIL fala em meras "intenções" nas políticas para famílias.
Luís Graça volta a tomar a palavra para dizer que “as portagens da Via do Infante e ex-SCUTS reduziram mais de 60%” e antecipa: “Havemos de chegar ao tempo em que as pessoas vão perceber que as vossas soluções não resolvem nenhum problema.” Depois responde à pergunta do CDS, revelando que “foi com surpresa, espanto e preocupação que hoje recebemos a informação que o Banco de Portugal tem um prejuízo superior a mil milhões de euros”. Diz que a informação “não estava na pasta de transição” que recebeu de Fernando Medina.
Carla Barros, do PSD, fala da precariedade laboral e da valorização dos salários que garante que “não ficarão na gaveta como aconteceu nos últimos governo do PS”.Joaquim Miranda Sarmento diz, dirigindo-se ao PS, que “o passado da economia portuguesa com as vossas políticas é de um crescimento muito baixo” e que para “fazer programa do PS é melhor não fazer nada”.
Já na bancada do PSD, Hugo Carneiro diz que o Governo propõe “cumprir o que prometeu nas eleições”. E fala na “fábula do PS sobre a redução da dívida pública”, dizendo que os socialistas dizem que “alcançou sucesso brutal, quando isso foi explicado pela inflação. “Mais de 50% da redução do rácio da dívida pública é explicado pela inflação”, argumenta o deputado.
Eduardo Teixeira, deputado do Chega, considera que o Governo está a “navegar à vista e de calculadora da mão” para aprovar medidas e nota que há medidas fundamentais. E destaca ainda a “ausência de um cenário macroeconómico” e a necessidade de aplicar os fundos europeus e PRR. O novo ministro fala na necessidade de “eliminar estrangulamentos” na base da economia nacional. Miranda Sarmento diz que o programa “vai muito para lá da questão dos impostos” mas este é um “vector fundamental”.
Sobre a habitação, questiona como será “materializada” a garantia de 100% de empréstimo e quando não há uma “medida para crédito bonificado”.
Jorge Pinto, do Livre, diz que é preciso “um país da liberdade e da ecologia”, que faça a transição ecológica com “todos”, recordando que os recordes batidos no contexto das alterações climáticas não podem ser “normalizados”. “PSD e CDS criticavam governo do PS por ter excedente e não resolver problemas”, mas considera que agora faz o mesmo, e para o justificar argumenta com “o discurso da tanga de Durão Barroso” e até de “de Passos Coelho que cortou salários e pensões”. Para a direita, diz é uma “austeridade permanente” e “a crise, o diabo de que falava Passos Coelho, está sempre atrás da porta”.
O BE recusa “não fazer nada” . “Este Governo põe todos, todos, todos a pagar o enriquecimento de uns poucos. A economia não beneficia do privilégio. O que queremos criar é riqueza, o que querem criar é ricos”, atira. E diz que o programa do PSD propõe um “festim” para as empresas cotadas em bolsa, insistindo que este é “o programa da CIP”.
Marina Gonçalves, deputada do PS, faz um pedido de esclarecimento para dizer que uma “sociedade regressiva” e uma “política fiscal regressiva” é o que distingue IL e PS. “O que nos distingue é uma visão de uma sociedade que é de todos e para todos”, insiste.
Frazão apresenta ainda uma “notícia de última hora: agricultores estão atentos e querem medidas concretas muito rapidamente”, alerta, questionando Luís Montenegro sobre o que vai ser feito nesta área, nomeadamente no que toca à autoestrada portuguesa da água, às florestas e ao bem-estar animal. Andreia Neto, do PSD, diz que é bom que o PS queira acompanhar o Governo nesta “prioridade” que estabeleceu sobre o combate à corrupção.
Quanto às forças de segurança, diz que as “promessas urgentes” da campanha passaram a medidas “vagas e ambíguas, não calendarizadas nem quantificadas”. E diz que há medidas “propositadamente equívocas” em várias áreas. Já as medidas para a área laboral prejudicarão os trabalhadores, antecipa. E ficam postos em causa os aumentos salariais previstos no acordo de rendimentos assinado por António Costa.
“Ao não viabilizar a única coisa que está a transmitir é que não quer criar uma situação de bloqueio”, alerta, frisando que “está a empurrar os partidos para a criação de uma crise política”.
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