Assembleia Nacional aprovou moção de censura a governo de Michel Barnier, com 331 votos a favor, de todos os partidos da esquerda e da União Nacional. PM terá de apresentar demissão a Macron.
04/12 , 17:30"Além do caos, a NFP e a UN não concordam em mais nada": Democratas criticam "aliança da oposição"Direita Republicana diz escolher "a responsabilidade" e acusa a NFP e a União Nacional de escolher "o caos"A moção de censura ao governo de Michel Barnier foi aprovada, com os votos da esquerda — França Insubmissa, socialistas, GDR e ecologistas —, da UDR e da União Nacional de Marine Le Pen, com...
A primeira crítica direta ficou guardada para a líder da União Nacional. “Depois de ver as suas medidas, acho que não temos a mesma definição de soberania e patriotismo”, declara Barnier. Sansu acusa “o centro e a direita, Attal e Barnier” de não quererem mudar o sistema e preferirem “misturar-se com a extrema-direita” a olhar para outras possibilidades orçamentais e fiscais. O líder do GDR termina a sua intervenção reafirmando que vão votar a favor da moção de censura: “não é o apocalipse, mas abre possibilidades”.O partido LIOT vai votar contra a moção de censura, anuncia o presidente Charles de Courson.
O resultado foi “uma má política feita de cortes orçamentais cegos e concessões à extrema-direita”, acusa. A resposta dos verdes será o apoio à moção de censura, mesmo que isso exija que o trabalho orçamental regresse à estaca 0. “A nossa mão não vai tremer ”, declara.Laurent Wauquiez, presidente da Direita Republicana, é o primeiro a deixar críticas à apresentação da moção de censura.
Le Pen também deixou críticas a Macron e distanciou-se da Nova Frente Popular, depois de ter dito que votariam a favor da sua moção. “As instituições obrigam-nos a misturar as nossas vozes com a extrema esquerda, utilizando a NFP como uma ferramenta”, critica. E acrescenta: “Ao contrário do que fizeram connosco, nunca olharemos para vocês como aliados”.
Emmanuel Macron quer um novo governo o mais rapidamente possível, caso o executivo atual caia hoje. Fontes do Eliseu avançaram àque o Presidente francês tenciona apresentar um novo nome para primeiro-ministro até sábado, quando os olhos do mundo estiverem em Paris para a reabertura da catedral de Notre Dame.
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