O presidente da AR diz que é cedo para falar de Belém e admite que não seria despromoção ser autarca no Porto. Diz que não calaria Pedro Pinto no hemiciclo por usar frase de “polícia atirar a matar”.
Saiu desta entrevista não com um, mas dois tabus — embora negue categoricamente que o sejam. Com mandato de apenas dois anos e meio como presidente da Assembleia da República, em virtude do acordo feito com os socialistas no início da legislatura, diz-se totalmente focado em cumprir a missão até ao fim. Mas, ao mesmo tempo, não se exclui em definitivo de nenhuma corrida eleitoral.
Começando pelo último debate a que assistimos no Parlamento. Há comentadores que o consideram corresponsável pelo atual estado do debate político, pela posição que teve de uma amplitude muito grande em relação ao conceito de liberdade de expressão.
"A qualificação, se houver algum momento em que é para qualificar juridicamente como crime, são os tribunais a fazer. O tempo em que um político julga o discurso de outro político, numa lógica criminal, acabou lá atrás, em 1974. Portanto, não vão encontrar no presidente da Assembleia da República um censor dos conteúdos.
Há uns meses, quando outra questão se levantou relativamente ao comportamento de alguns deputados do Chega, existiram algumas denúncias de deputadas que dizem ter ouvido, entre outras coisas, ofensas nos corredores. Na altura incentivou que chegassem algumas queixas. Chegaram? Há instantes disse que em nada faria para contribuir para o inflamar da dialética parlamentar. Os seus antecessores contribuíram para isso?
O Presidente da República visitou os bairros onde decorreram os mais recentes tumultos. Tem apostado numa presidência do Parlamento mais próxima dos cidadãos – pelo menos é um dos seus objetivos enunciados. Também tenciona visitar estes bairros nos próximos dias?Tenho definido um determinado registo de aproximação e de abertura do Parlamento às pessoas. Mas não tenho uma dimensão de poder executivo.Não falo pelo Governo.
Legítimo, é. Mas o que se espera é que quem deseja que haja uma viabilização na especialidade do respectivo Orçamento, tenha em atenção que as maiorias que se formam durante a especialidade não ponham em causa o próprio objetivo que foi referido.Não tenho de alinhar na tese do Governo. A minha posição tem de ser de apelar a que haja moderação. Os portugueses não iriam compreender . Mas nem vou laborar nisso.
Foi eleito precisamente na sequência de um acordo com o PS para uma presidência rotativa do Parlamento. Existe algum cenário em que seja possível a sua continuidade? Desejaria ficar os quatro anos como presidente da Assembleia? Pois, e também lhe posso responder que tenho mais de 35 anos, sou eleitor ativo, essas coisas todas. Por isso, a maneira que acho que é correta em relação à agenda é que neste momento temos Orçamento e a matéria das presidenciais ainda não deve ser colocada. Há outros temas importantes e outras matérias importantes.
Mas é indesmentível que o Congresso do PSD não recebeu Luís Marques Mendes exatamente em clima de festa.Mas acha que a cúpula do partido se precipitou nesta indicação? Luís Marques Mendes seria um bom candidato presidencial?Luís Montenegro disse que Marques Mendes era o que se encaixava melhor no perfil.Não tenho que concordar com a opinião porque não quero introduzir a questão das presidenciais agora.
Corre o risco de fazer as duas mal. Estou a dizer para mim próprio. Não é para ninguém. A minha experiência de vida mostra isso. Se isto pode ser um conselho para alguém, vai a título de conselho. Não sei se o comportamento foi irascível, portanto não posso estar a fazer um juízo de valor em relação a matérias que só li. Mas quanto à situação que é retratada nessa notícia da Sábado, ela é pública. Aconteceu quando nos candidatamos contra Pedro Passos Coelho a presidente do PSD e aí existiu uma situação de efetiva divergência de análise.
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