Líder do Chega usa debate de urgência para falar do que diz ser a 'traição' de Marcelo Rebelo de Sousa. Restantes partidos unidos contra acusação.
PS considera que não há um "pingo de urgência" no debate: "Desde 25 de Abril de 1974, nenhuma opinião é um crime em Portugal"PSD afirma que para o Chega há "temas interditos e censura legitimada" e acusa partido de "aproveitamento político"Bloco acusa Chega de fazer de Portugal uma "anedota internacional": "Dez anos de prisão é a pena para quem tem uma opinião diferente?"CDS diz que...
“Os próprios termos com que André Ventura falou há pouco indicam desrespeito e ignorância pela história de Portugal”, diz o porta-voz do Livre. Perante isto, Rui Rocha traz para debate o facto de “o cabeça de lista às europeias defender teorias da conspiração sobre os judeus terem sido informados sobre ataque às Torres Gémeas” e “não ter palavra de condenação sobre o seu candidato”, questionando se subscreve palavras sobre judeus e Milosevic.
E termina a dizer que houve “aproveitamento político” por parte do Chega após as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa.Bloco acusa Chega de fazer de Portugal uma"anedota internacional":"Dez anos de prisão é a pena para quem tem uma opinião diferente?" André Ventura considera que são “declarações infames”, questiona se os “nossos pais” eram racistas e contra-ataca: “A maior anedota do Parlamento são os deputados do Bloco de Esquerda.”Paulo Núncio, líder parlamentar do CDS, começa por lembra que foi dos primeiros a “discordar abertamente” das palavras do Presidente da República, mas frisa que a “divergência política” não deve ser “confundida com processo crime gravíssimo”.
André Ventura diz ainda que é preciso saber o que fará o Governo com os pedidos de São Tomé, Brasil e Angola.Arranca agora o debate de urgência, requerido pelo Chega, sobre “a situação provocada pelas declarações do Presidente da República em relação à reparação histórica das ex-províncias ultramarinas”. Acompanhe no Observador.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai responder hoje pela primeira vez aos deputados no formato de debate quinzenal, cerca de um mês depois de ter estado no Parlamento para discutir o programa do Governo. O Governo comprometeu-se ainda a aprovar, em breve, medidas prometidas para os jovens de uma garantia pública para viabilizar o financiamento bancário na totalidade da primeira habitação e a isenção de IMT e imposto de selo.
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