Do que deveríamos estar a falar, a nove meses de umas eleições europeias bem mais importantes do que se pensa, era do país.
Do que deveríamos estar a falar, a nove meses de umas eleições europeias bem mais importantes do que se pensa, era do país.
A rentrée política de 2023 foi em grande parte preenchida pela discussão mediática sobre os protocandidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026. Faltam 28 meses – mais de dois anos. Até lá, haverá eleições regionais, europeias, autárquicas, talvez até legislativas. Mas janeiro de 2026 é o que interessa. No fundo, o assunto não interessa.
Do parlamento europeu que for eleito em 2024 sairá a nova Comissão Europeia para o mandato de 2024-29. No seu discurso do estado da União , Ursula von der Leyen entreabriu a porta à recandidatura. O seu eventual 2.º mandato, contudo, será mais difícil do que o que está a terminar. Mesmo sem uma nova pandemia, a espiral de dificuldades europeias já é visível.
É nesta Europa aflita que o resto do governo de António Costa e de quem vier a seguir terá de se posicionar. E é muito sério lembrar alguns dos bloqueios ou dependências do país que de conjunturais já se vão tornando estruturais. O Instituto +Liberdade , coligiu, no seu livro «Portugal em 50 Factos», números reveladores.
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