Sector tem 450 mil trabalhadores. Operário qualificado, como um carpinteiro, ganha 750 euros, segundo dirigente sindical. Falta de acordo põe em causa obras públicas.
Os trabalhadores da fileira da construção vão entregar à associação AICCOPN uma proposta para aumentos de 200 euros para os profissionais, ameaçando avançar com uma greve e protestos junto à entidade, caso as reivindicações não sejam atendidas.
"Por exemplo, um operário qualificado, um carpinteiro, ganha 780 euros, um encarregado ganha, neste momento, 850 euros, e um engenheiro ganha 1100 euros", destacou, adiantando que com a proposta que o sindicato irá apresentar à AICCOPN um engenheiro passaria a ganhar 1300 euros, um encarregado 1050 euros e um operário qualificado 985 euros.
Albano Ribeiro alertou ainda para a falta de aposta no sector, indicando que "havia centros de formação em todas as capitais de distrito a formar operários da construção e agora não há nenhum centro de formação", adiantando que o sindicato se reuniu recentemente com o Governo acerca desta questão. "Os trabalhadores irão dar a resposta e vamos apresentar clausulado, e, se não houver da parte da associação empresarial do sector receptividade, claro que irão lutar pelas suas propostas", garantiu Albano Ribeiro, recordando que o sector foi um dos poucos que nunca parou durante a pandemia.
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