A Vodafone investe anualmente 'mais de 250 milhões de euros', diz à o CEO. Apesar de o negócio da Nowo não ser 'questão de vida ou morte', levanta dúvidas ao acionista sobre a atratividade do país.
O presidente executivo da Vodafone Portugal faz, em entrevista à Lusa, um balanço “muito positivo” do mandato e diz que se compra da Nowo falhar, isso “não muda de todo o plano estratégico” que a operadora tem.
“É um país que tem obviamente um peso muito importante para mim, pessoalmente”, pelo que também “foi um marco que considero francamente positivo” o de poder “regressar” a Portugal, assume. Aliás, “tínhamos como plano poder migrar os clientes todos para redes de última geração, nomeadamente a rede de fibra da Vodafone e, por isso, nesse sentido, achávamos que esta operação teria era mérito para o país e não prejudicial do ponto de vista concorrencial”, explana Luís Lopes.
“E isso é uma coisa importante porque nós, fruto de termos tido um leilão bastante extenso em tempo, ou seja, deve ter sido dos leilões de espectro mais extensos – marcou um período em que havia alguma maior animosidade com o regulador setorial – e começámos já tarde a fazer desenvolvimento de 5G”, ou seja, a indústria em Portugal, sublinha.
Sobre se teme a entrada do quinto operador, Luís Lopes diz que já há muitos serviços e ofertas no mercado português e que a operadora está preparada. “Achamos que o investimento continua a ser um investimento difícil, apesar de todas as comparticipações que estão associadas a esse concurso”, pelo que “achamos bem, que esse concurso faz sentido existir, mas não seremos, em princípio, uma entidade que vá construir rede”, conclui Luís Lopes.
Apesar de um “contexto difícil, nós temos um peso significativo no investimento que fazemos e no papel que Portugal tem para com” a exportação de serviços, de propriedade intelectual, entre outros, adianta. “Vemos uma muito maior abertura a diálogo, há com certeza pontos em que discordamos com o regulador, mas o importante é que esse diálogo exista e eu vejo esse diálogo agora a existir”, sublinha, admitindo a possibilidade de uma “evolução positiva”.
Luís Lopes recorda que o setor das telecomunicações na Europa tem sido dos “menos atrativos do ponto de vista de investimento” e que os “investidores têm fugido”, de um modo geral, pelo que o seu retorno acionista “é pior” do que a agricultura, entre outros. “Por exemplo, em Itália, o que se fez foi uma venda a outra empresa, mas há uma consolidação”, prossegue, referindo que esta é uma forma de obter ganhos de eficiência e “com isso produzir um pouco melhores retornos que possam justificar os investimentos”.
Por isso, “os operadores americanos funcionam com muito mais eficiência por escala, têm mais retorno, conseguem atrair mais investimento, investir com mais rentabilidade e criam um círculo virtuoso”. Mas se na Europa “não houver consolidações, eu temo que o setor nalgum momento vá ter um problema muitíssimo mais sério do que algumas pessoas hoje em dia vêm”, adverte.
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