Viveu por dentro o 25 de Abril e de muito perto os anos que se seguiram. Mobilizado para Angola em 1957, foi lá que percebeu que a posição de Portugal na guerra era insustentável. Conversa com um revolucionário desiludido
Tinha passado uma eternidade mas foi como se fosse ontem, tão intenso o testemunhado por ambos: o militar no palco da Revolução de Abril, a jornalista registando. Agora, naquela sala lisboeta, o tempo dera um brusco safanão em si mesmo e ancorara nos idos de 1974.
Cinquenta anos depois, o coronel José Eduardo Sanches Osório, homem de boas maneiras, leal, generoso e aventureiro, desafia a memória diante de um gravador. Juntou-se “desde que soube” ao movimento dos capitães, esteve no Quartel da Pontinha com Otelo e Vítor Alves na madrugada do dia 25 de abril de 1974, foi porta-voz do MFA, secretário de Estado, ministro.
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