O presidente da Câmara Municipal do Porto diz que os ministros da Cultura e da Administração Interna “apoiam a decisão” de encerrar o centro comercial, utilizado por uma comunidade de quase 500 músicos
O presidente da Câmara do Porto afirmou esta segunda-feira, durante uma reunião do Conselho Municipal de Segurança, que a decisão de encerrar o Centro Comercial STOP, utilizado por uma comunidade de quase 500 músicos,Para Rui Moreira, “deveria ser a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil a tomar a decisão” de encerrar o edifício e considera que o futuro do STOP “já não é uma questão de opinião ou de vontade”.
“A ANEPC, como lhe competia, fez uma inspeção extraordinária, em que, pelo parecer que foi dado a conhecer, nos diz que já devíamos ter fechado o centro [comercial] todo”, referiu o presidente da Câmara Municipal do Porto. Durante a reunião do Conselho Municipal de Segurança, Rui Moreira sustentou que, “se lá morresse alguma pessoa”, “as mesmas pessoas que garantiam que aquilo tinha condições para estar aberto iriam exibir um caixão negro e diriam que a responsabilidade era da Câmara”.
“Aquilo que está ao alcance dos proprietários é tomar as medidas de precaução que permitam que o centro [comercial] possa reabrir ou até, porventura, não fechar”, admitiu o edil, acrescentando que a autarquia nada pode fazer no STOP.
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