Moscovo alega que invasão da Ucrânia surgiu depois de o povo pró-Rússia no leste da Ucrânia ter sido 'submetido a intimidação e genocídio por parte do regime de Kiev'.
Dois dias após a invasão, a Ucrânia entrou com uma ação no Tribunal Internacional de Justiça,"negando enfaticamente" isso e argumentando que o uso do"genocídio" pela Rússia como pretexto ia contra a Convenção das Nações Unidas sobre Genocídio de 1948.
A posição jurídica da Ucrânia é"irremediavelmente falhada" e"está em desacordo com a jurisprudência de longa data" do tribunal, concluiu. Em março de 2022, o Tribunal Internacional de Justiça apoiou a Ucrânia, ordenando à Rússia que"suspendesse imediatamente" a sua ação militar. A audiência de segunda-feira foi a primeira em que um representante russo se dirigiu ao tribunal neste caso, argumentando anteriormente que não tinha tempo suficiente para preparar argumentos.Mais de 30 outros países - todos aliados ocidentais da Ucrânia - também terão a oportunidade de fazer declarações em apoio a Kiev a partir de quarta-feira. O Tribunal Internacional de Justiça rejeitou uma proposta dos Estados Unidos para se juntar ao caso.
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