Balneário Dona Maria II, construído em 1853, está há mais de uma década à mercê das intempéries. Classificado como imóvel de interesse público, terá “tectos arruinados” e azulejos em falta.
Telas de protecção do Balneário Dona Maria II, fotografadas em 2013, um ano depois de terem sido colocadasA associação cívica Fórum Cidadania LX interpôs, esta segunda-feira, uma providência cautelar para obrigar os ministérios das Finanças e da Cultura, bem como da empresa pública Estamo, a realizarem obras urgente de preservação do Balneário Dona Maria II, situado no antigo Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa.
O pavilhão, pequena construção térrea com planta em forma de “U”, foi edificado para acolher doentes do foro psiquiátrico e encontrava-se já inactivo há várias décadas, quando foi classificado como conjunto de interesse público, juntamente com o pavilhão de segurança do Miguel Bombarda, fundado em 1848 como primeiro hospital da especialidade no país.
Na sequência dessa denúncia do Fórum Cidadania LX, a “Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana” da Assembleia Municipal de Lisboa, então criada para debater o futuro daquela zona da cidade, visitou o Hospital Miguel Bombarda. E daí resultou um relatório e uma recomendação.
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