O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, defende o diálogo em Moçambique, apesar de críticas de opositores e ativistas. Portugal apela à cessação da violência e à revisão da lei eleitoral.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, defende que o diálogo entre forças políticas e sociedade civil em Moçambique é fundamental. Apesar de ter suscitado críticas por parte de opositores e activistas naquele país, Paulo Rangel afirma que Portugal apela ao diálogo , à cessação da violência e à revisão da lei eleitoral em Moçambique .
Uma das críticas surgiu do director executivo do Centro de Integridade Pública, Edson Cortez, que questiona como o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, consideram Daniel Chapo e a Frelimo como 'vencedores legítimos' e se mostram dispostos a colaborar com 'um regime que mata cidadãos'. O ministro dos Negócios Estrangeiros destaca que, no mesmo dia em que o Presidente da República e o primeiro-ministro se referiram ao resultado eleitoral, o Governo publicou um comunicado para dar consistência à posição articulada entre ambos. Paulo Rangel afirmou aos jornalistas que o Ministério dos Negócios Estrangeiros tomou nota dos resultados validados pelo Conselho Constitucional, mostrando 'disponibilidade para trabalhar com as novas autoridades' com quatro pressupostos: fomentar o diálogo entre todas as partes, promover a inclusão, garantir a transparência nas eleições e promover a justiça social
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