Nos últimos anos, as empresas têm mudado a sua estratégia de gestão de talento. Mais que um local de trabalho, procuram agora ser também promotoras de bem-estar físico e mental. Para isso, começaram a desenvolver dinâmicas específicas e a recorrer a especialistas, e, passados três anos do início da pandemia, a saúde mental continua a ser uma das prioridades dos líderes. Então, e perante um cenário económico altamente difícil para as famílias portuguesas, porque é que o bem-estar financeiro não ocupa igual espaço nas preocupações das empresas e ainda é visto quase como um tabu?
Numa altura em que a incerteza económica assola muitas famílias devido às subidas da inflação, das taxas Euribor e do custo de vida, com o salário mensal a não acompanhar estes aumentos, gerir as finanças pessoais de forma eficiente e ter o conhecimento para tomar decisões informadas tornou-se uma capacidade cada vez mais poderosa.
Segundo o Banco Central Europeu, Portugal está em último lugar no ranking de literacia financeira na zona Euro. Adicionalmente, de acordo com o estudo European Consumer Payment Report, dos portugueses que pedem dinheiro emprestado a cada mês, 37% pede mais de 10% do valor dos seus rendimentos, e 13% pede mais de 25%.
Uma vez que nas escolas ainda não foi implementada uma resposta que inverta esta tendência, as empresas - a escola dos"crescidos" - devem repensar qual deve ser o seu papel no que toca ao contributo para a gestão das finanças dos seus colaboradores, pois subir ordenados nem sempre é sustentável para a organização - ela própria está também a enfrentar os seus próprios desafios económicos.
A realidade é que este papel ativo na gestão de finanças pessoais não cria apenas a oportunidade de impactar positivamente a vida dos trabalhadores, traz também benefícios para a empresa. Pode ter impacto na saúde emocional e mental dos colaboradores, já que as preocupações financeiras afetam negativamente a sua concentração e desempenho.
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