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O crescimento do produto per capita tem sido mais lento nos países que partiram de uma posição económica e social mais frágil e nos mais sujeitos a repetidos eventos climáticos extremos, conclui a análise.
O banco central diz também que as dificuldades de meados dos anos 2010 provocaram aumentos temporários da inflação em Angola e em Moçambique, enquanto, mais recentemente, as pressões inflacionistas globais na sequência da pandemia de Covid-19 e induzidas pela guerra na Ucrânia tiveram um impacto transversal.
O Banco de Portugal diz que a atividade económica teve um crescimento real significativo nestes países, “mais vincado em determinados casos e com algumas exceções nos últimos anos”. As exportações de Portugal para os PALOP e Timor-Leste ultrapassaram 8% do total das exportações em 2009 e entre 2012 e 2014 e as importações por Portugal, de bens provenientes destes países, alcançaram um máximo de 4% do total das importações em 2013.
De um modo geral Portugal tem sido um mercado pouco significativo para exportações dos restantes países. O Banco de Portugal destaca que os stocks de investimento direto de Portugal “têm alguma relevância nos PALOP e em Timor-Leste, com os valores relativos aos últimos 10 anos a situarem-se entre 15% e 20% do total do investimento direto estrangeiro em Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e entre 5% e 10% em Moçambique e Timor-Leste”.
“Resultados palpáveis nestas áreas são especialmente necessários face ao contexto internacional de elevada e persistente incerteza, ainda no rescaldo da pandemia e marcado pelas vastas repercussões da invasão da Ucrânia”, defende o BdP. Nesse ano, prosseguiu o empenho das autoridades num vasto conjunto de reformas estruturais, incluindo a nível do sistema bancário e financeiro e da diversificação do tecido produtivo. Em 2022, foi dada como terminada a reforma do mercado cambial iniciada em 2017, reduzindo os controlos cambiais administrativos. Foi igualmente concluída a atualização do quadro regulamentar do sistema financeiro.
“Esta sensibilidade, que dificulta as perspectivas a mais longo prazo, justifica a continuada necessidade em promover a diversificação do tecido produtivo. Por seu turno, o peso do setor público limita a capacidade do sistema financeiro para apoiar os processos de diversificação e de transformação da economia, nomeadamente de redução do peso da informalidade”.
Sobre a Guiné-Bissau, o BdP diz que “tem enfrentado desafios significativos para alcançar um crescimento económico sustentável e inclusivo”. A economia é fortemente dependente da produção e exportação de castanha de caju não processada, que representa mais de 90% das exportações, expondo o país às flutuações da procura internacional dirigida ao setor e aos riscos de produção.
O crescimento da economia moçambicana deverá permanecer numa trajetória ascendente, impulsionado pelos grandes projetos.
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