Faz um ano este sábado da morte de Mahsa Amini que foi detida por causa do hijab, uma das normais mais restritas da República Islâmica, símbolo de castidade e submissão. Acabou por morrer três dias depois sob custódia da polícia.
As forças de segurança iranianas detiveram este sábado o pai da jovem curda Mahsa Amini, para o pressionar a não assinalar o primeiro aniversário da morte da filha, segundo duas organizações de direitos humanos.
Amjad Amini foi levado, nas últimas semanas, pelo menos quatro vezes para ser inquirido por várias forças de segurança, que o pressionaram e desrespeitaram, segundo relata a Hengaw. As forças de segurança iranianas impuseram fortes restrições de acesso ao cemitério onde Amini está enterrada e onde, um dia após a sua morte, começou a onda de protestos cívicos.
Segundo a Amnistia Internacional, dezenas de familiares de pessoas que morreram nas manifestações foram detidos arbitrariamente, ao mesmo tempo que foram colocadas restrições de acesso aos locais onde estão enterradas, havendo até registo de destruição de lápides.
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