Será que a liberdade é um bem absoluto, ou tem limites? E há, ou não, ameaças à liberdade de educação, religião e de imprensa em Portugal? Três jovens - um advogado, um político e uma jornalista – falam das liberdades que estão em causa, e deixam-se interpelar pelo testemunho inicial de uma monja de clausura, que nunca se sentiu “tão livre” como atrás das grades do Convento.
Será que a liberdade é um bem absoluto, ou tem limites? E há, ou não, ameaças à liberdade de educação, religião e de imprensa em Portugal? Três jovens - um advogado, um político e uma jornalista – falam das liberdades que estão em causa, e deixam-se interpelar pelo testemunho inicial de uma monja de clausura, que nunca se sentiu “tão livre” como atrás das grades do Convento.
“Vivemos neste engano de dizer: a liberdade é fazer o que eu quiser fazer com a minha vida, e não é. Andamos de engano em engano, à procura de coisas que nos satisfaçam e nos façam felizes”. Para Joana Beleza, jornalista, a falta de liberdade da irmã “é só aparente”, porque existe no país “liberdade religiosa, que está intimamente ligada à liberdade de pensamento”, e as duas interligam-se à liberdade de imprensa, sobre a qual foi convidada a falar. Do que ouviu só não concorda com as “futilidades” das notícias, por dar uma ideia errada do jornalismo, que é um pilar da democracia.
“Eu acho que a liberdade não é só autonomia. A autonomia é uma parte da liberdade, mas é uma parte incompleta da liberdade. E não acho que o Estado deva impôr uma determinada ideia das coisas às pessoas”, sublinha José Maria Cortes, que considera imperativo reagir. Gonçalo lamenta a presença “avassaladora” do Estado em muitos setores, quando só devia ter o “monopólio” em três áreas: segurança, defesa e justiça, onde “a interferência de terceiros seria negativa”. E devia articular-se com o setor privado e social na saúde e educação, que são as “funções basilares do Estado”.
“Quando o país se prepara para celebrar os 50 anos da democracia em Portugal, seria bom lutar pela literacia mediática nas escolas”, porque “é urgente que os miúdos mais novos comecem a dar valor à informação, e à informação paga”, porque é “um bem essencial”. quando não contribuem para uma crítica construtiva, quando não trabalham para que as instituições sejam mais transparentes. Muitas vezes parece que não passamos da espuma dos dias e da superficialidade das questões, porque, na verdade, ninguém quer ser muito responsável. É como um grande parque infantil”.
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