Conselho das Finanças assume que, em 2024, o governo atualiza pensões, seguindo as regras previstas na lei, mas espera que governo e partidos sejam ″responsáveis″ e não embarquem num OE ″eleitoralista″.
, a presidente da entidade de avalia a política orçamental está a assumir que, em 2024, o governo vai atualizar as pensões, seguindo as regras previstas na lei, mas conta que a maioria dos apoios às famílias e empresas por causa da crise da inflação, que se instalou desde 2022, sejam descontinuados.
Segundo Costa Cabral,"enquanto tivermos uma divida pública muito elevada, temos de continuar a reduzi-la" e isso implica ter excedentes anuais consecutivos e"evitar a tentação de termos aqui um orçamento eleitoralista" para 2024. Além da"necessidade" de baixar a dívida -- que este ano deve baixar, mas continuar perto de 105% do PIB -- o outro fator que de ser tomado em consideração é o peso dos juros da dívida , que depois de anos de alívio, deve começar a subir até 2027.