A FNAM apresenta um “efeito dominó” nos médicos de Norte a Sul do país que justificam que não aceitam violar o seu compromisso profissional com os utentes em troca de uma obediência “ilegal”.
Médicos de Norte a Sul do país estão a recusar fazer mais horas extra após atingirem limite de 150 horas suplementares obrigatórias. A Federação Nacional dos Médicos informa que se sente um “efeito dominó” por todo o país pela “incompetência” do Ministério da Saúde.
O número de médicos que se recusar a exceder as 150 horas suplementares dispara em todo o país. De Norte a Sul, os médicos não estão a recuar e não aceitam “violar o seu compromisso profissional” com os utentes a troco de uma obediência “ilegal e irresponsável”. A FNAM recorda que “sobretudo os médicos que estão a ser vítimas de pressão para que mudem de ideias, que é ilegal a colocação nas escalas de serviço quem não quer exceder o limite anual de 150 horas suplementares”.
“O número de médicos que não querem continuar a trabalhar além dos limites que a lei determina, aumentou também a pressão, ilegítima e ilegal, para tentar condicionar a vontade expressa dos médicos, que entendem, e bem, que recusar trabalhar exaustos é a melhor forma de protegerem os seus utentes”, lê-se no comunicado da Federação Nacional dos Médicos.
Existem outros relatos que chegaram ao conhecimento da federação onde é dito aos médicos que o dever da obediência se sobrepõe às salvaguardas laborais legais e À ética profissional relativamente aos utentes do Serviço Nacional de Saúde.