Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, em entrevista ao DN. [em atualização]
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, diz ter “tolerância zero” com movimentos radicais, intransigente com os crimes de ódio e diz que se está a apostar na formação para “tirar a fruta podre” das forças de segurança.
"A formação que está a ser dada vai retirar a fruta podre do grande cesto que são as forças de segurança", revelou a ministra numa entrevista ao Diário de Notícias e TSF."Os polícias são cidadãos, mas não são uns cidadãos quaisquer. Defendem a ordem pública e os cidadãos. Não é admissível que haja movimentos radicais dentro das forças de segurança", diz Blasco.
A antiga inspetora-geral da Administração Interna ressalta como positiva a baixa adesão ao apelo feito pelo Chega para a presença dos agentes de segurança nas galerias do Parlamento, no dia em que se discutiam diversos projetos de lei para aumentar os suplementos das forças de segurança, todas chumbadas.A ministra ainda valoriza o facto de os maiores sindicatos dos polícias não se terem deixado “instrumentalizar” pelo Chega.
Recusando fazer comentários à"estratégia do partido", a também antiga diretora-geral do SIS sublinhou que as associações sindicais quiseram sempre"negociar com o governo", desmarcando-se das posições tomadas por alguns movimentos inorgânicos dos quais é exemplo o ZERO.Portugal ocupa a sétima posição no ranking de países mais seguros do mundo, mas já ocupou a terceira posição.
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