O presidente francês, Emmanuel Macron, desloca-se esta terça-feira a Telavive para se encontrar com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
A visita do chefe de Estado francês ocorre mais de duas semanas após o ataque surpresa do grupo islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez pelo menos 1.400 mortos, incluindo 30 cidadãos franceses, e mais de duas centenas de reféns. Sete cidadãos franceses continuam desaparecidos, sendo que só uma jovem tem o estatuto de refém, de acordo com Paris.
A presidência francesa avançou na segunda-feira que Macron vai apelar ao "reinício de um verdadeiro processo de paz" para a criação de um Estado palestiniano ao lado de Israel, o que implica também "o fim das atividades de colonização" na Cisjordânia. A viagem de Macron a Israel coincide com a realização de uma reunião aberta do Conselho de Segurança da ONU dedicada à situação em curso no Médio Oriente, incluindo sobre a questão palestiniana.
Presentes na reunião de hoje na sede da ONU estarão o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, e representantes das famílias dos reféns mantidos em Gaza pelo Hamas.
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