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Um tribunal de Hong Kong condenou 12 pessoas a penas de até seis anos e dez meses de prisão pela invasão do edifício do parlamento da região chinesa durante os protestos antigovernamentais de 2019
Alguns pintaram slogans nas paredes, danificaram móveis e rasgaram cópias da Lei Básica, a miniconstituição que rege Hong Kong, antes de abandonarem o edifício enquanto as forças de segurança disparavam gás lacrimogéneo.Os 12 réus, incluindo a antiga líder estudantil Althea Suen, o ator Gregory Wong e os ativistas Ventus Lau e Owen Chow, já tinham sido anteriormente condenados por tumultos.
O caso também envolveu dois jornalistas, anteriormente absolvidos da acusação de tumulto, mas hoje condenados por entrarem no parlamento de forma ilegal. Um foi multado em 1.500 dólares de Hong Kong e o outro em 1.000 dólares de Hong Kong . Na mesma audiência, Owen Chow defendeu que a radicalização dos protestos se deveu ao bloqueio por parte das autoridades locais e de Pequim de todos os caminhos para a democratização de Hong Kong.“Como sou solidário com os manifestantes, estou disposto a ir para a prisão com eles”, acrescentou.