Na Marinha Grande, já se contam pelas mãos os mestres vidreiros em atividade. Da produção científica à artesanal e indutrial, as queixas são as mesmas: não há pessoas em Portugal a querer trabalhar o vidro. Representantes do sector temem que a indústria esteja em risco e alguns dizem mesmo que, em alguns anos, a atividade estará extinta
Otílio Varela segue à risca a instrução da indumentária prática que lhe facilita os movimentos de canhoto, numa máquina que foi feita para destros., pode ler-se na t-shirt preta que tem vestida, e Otílio Varela prossegue sem se precipitar, com a concentração que trabalhar o vidro exige.
Mas 12 anos a trabalhar na Normax, na Marinha Grande, já são obra feita. Muitos são de “escola”. Se um médico demora seis anos a especializar-se cirurgião, um vidreiro pode precisar de entre cinco e dez anos para dominar o ofício. E nem todos têm paciência para aguentar todo o processo. Otílio Varela, de 35 anos, foi a primeira pessoa não portuguesa contratada para a fábrica.
“Não é um trabalho fácil, mas também não é pesado”, admite Júlio Neto, a pessoa que trabalha há mais tempo na fábrica de vidro científico Normax. Tem 58 anos, e está na empresa há 37. Desde então, tem visto muitos jovens passar por ali, a fugir, ao fim de alguns meses, das “máquinas melindrosas”.
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