A traição ou a insurreição passam a valer uma pena perpétua em Hong Kong e o âmbito de aplicação excede o território nacional. A Human Rights Watch apela à proteção de ativistas no estrangeiro.
A organização Human Rights Watch apelou à comunidade internacional para impor sanções às autoridades de Hong Kong, devido a uma nova lei de segurança nacional que “elimina o que restava de liberdades fundamentais”.
“Dado que as disposições se aplicam aos residentes e empresas de Hong Kong em qualquer parte do mundo,“Os governos estrangeiros deveriam responsabilizar Pequim, impondo sanções coordenadas e direcionadas, incluindo proibições de viagens e congelamento de bens, às autoridades chinesas e de Hong Kong responsáveis”, defendeu a ONG.
Após a implementação da primeira lei de segurança nacional em 2020, vários países, incluindo membros da União Europeia como a Irlanda, a Finlândia, a Alemanha e os Países Baixos suspenderam todo e qualquer acordo de assistência judicial com Hong Kong. A polícia de Hong Kong prometeu recompensas de até um milhão de dólares de Hong Kong por informações que levem à detenção de oito ex-advogados e ativistas pró-democracia, incluindo Finn Lau.