A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública considera 'inaceitável' a requisição civil dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nos aeroportos, que adiram à greve marcada para junho, definida pelo Governo.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública considera"inaceitável" a requisição civil dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras nos aeroportos, que adiram à greve marcada para junho, definida pelo Governo.
"O Governo não pode agora impor a requisição civil e pôr em causa o direito à greve dos trabalhadores do SEF, ainda para mais quando se trata de proteger, meramente, os interesses económicos ligados ao turismo", refere. A resolução do Conselho de Ministros que procede à requisição civil dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras nos aeroportos, que adiram à greve marcada para junho, foi publicada no domingo à noite em Diário da República.
No documento recorda-se que"no contexto atual, acresce às tarefas habituais dos trabalhadores que exercem funções nos postos de fronteira, a verificação dos certificados de realização de teste RT-PCR de despistagem da covid-19, bem como a verificação da origem dos passageiros com vista a aferir da necessidade de realização de isolamento profilático por um período de 14 dias e, em caso afirmativo, proceder à...
Para o Governo, se a greve dos trabalhadores do SEF nos aeroportos acontecesse"faria perigar o controlo da pandemia, bem como constituiria um efeito dissuasor da vinda de turistas estrangeiros, pondo em causa a possibilidade de recuperação económica por via do turismo, impedindo a esperada retoma deste setor".