Entrevista a Margarida Blasco: 'Como ministra da Administração Interna não admito qualquer xenofobia ou radicalismo dentro da polícia'

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Em entrevista ao Observador, a ministra da Administração Interna diz que sindicatos e governo estiveram de 'boa-fé'. Não receia que clima de protesto se mantenha, mas deixa avisos sobre extremismos.

Horas após ter assinado com cinco sindicatos e associações sócio-profissionais das forças de segurança o acordo sobre o aumento do suplemento de risco para a PSP e GNR, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, recebeu o Observador e a rádio Observador no seu gabinete para falar pela primeira vez sobre os avanços e recuos em todo o processo.

Isto foi um processo na linha do programa de Governo que foi aprovado, no sentido de proceder a uma dignificação das forças de segurança. E é um dos principais projetos que está em cima da mesa e que era muito urgente. Tomámos posse a 2 de abril e iniciámos as conversações no final de abril, portanto este tema é efetivamente muito urgente.

Há aqui dois planos. Uma coisa é a reestruturação das carreiras — nós temos nas forças de segurança carreiras que não são idênticas, uma é de matriz militar e outra é uma carreira civil. Para quem anda a trabalhar nestas matérias, encontra uma distorção desde a base até à pirâmide.

"Trabalho com eles há muitos anos e sei que são pessoas muito responsáveis e que sabem exatamente o que pretendem e, sobretudo, quando envergam a farda têm o aprumo necessário. Sabem perfeitamente que são um dos pilares do Estado, sabem que os cidadãos confiam neles e penso que... Esse receio não tenho."

Na penúltima reunião começou com uma proposta diferente daquela com que terminou: o ministério aproximou-se do que os sindicatos pretendiam. Perante o impasse final, o Observador sabe que a senhora ministra falou com o ministro das Finanças e com o primeiro-ministro. Achava que era possível ir ainda mais longe?

A negociação teve dois momentos diferentes. Num primeiro momento, utilizámos o mesma rácio que se utilizou para a Polícia Judiciária e verificou-se rapidamente que não seria possível atingir acordo e atingir as metas. "Este envelope financeiro de 300 euros comporta 210 milhões de euros , para as duas forças. Penso que este número fala por si."

O Governo anterior decidiu dar esse suplemento quer à Polícia Judiciária, quer aos elementos das Forças dos Serviços de Informação. Quando nós tomámos posse fomos confrontados com o mesmo. Aquilo que o Governo fez foi: isto é prioritário, mas só podemos avançar com este envelope financeiro.

Amanhã , em Conselho de Ministros, vamos aprovar um conjunto de medidas, algumas delas já apresentadas na sexta-feira passada em Faro. Aquilo que posso dizer é que começámos por fazer o levantamento de todo o dispositivo do Continente e ilhas. Um esforço que está a ser feito, atualizando toda a demografia, toda a cartografia dos postos e esquadras.

Está a dizer então que o objetivo não seria ter mais polícias nas ruas, mas organizar os que já estão na rua de uma forma diferente?E esse reforço é feito como, é possível tirar, por exemplo, profissionais de serviços administrativos? "Vou receber o Presidente da Câmara do Porto , para ver com ele , para estarmos, para estudarmos, para ver em pormenor. Todo este trabalho não é um trabalho só do governo central, as autarquias gostam e querem participar."

Uma das medidas é exatamente haver mais patrulhamento na cidade. Estão identificados os chamados “pontos negros” e é preciso fazer mais patrulhamento. E isto é um trabalho que é cruzado com outro tipo de áreas, porque eles também têm a divisão de informações. É um trabalho depois operacional que é feito nos comandos"Não quero contrariar aquilo que o senhor Presidente da Câmara de Lisboa disse .

Não quero contrariar aquilo que o senhor Presidente da Câmara de Lisboa disse. Faço o discurso pela positiva: a polícia está a trabalhar para uma polícia efetiva de proximidade. E aquilo que nós queremos é que as pessoas confiem na sua polícia e que vejam a polícia na rua — porque ver mais polícia na rua diminui esse sentimento.

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