Líder socialista e coordenadora bloquista enfrentarm-se esta sexta-feira: Mortágua insiste em acordo com o PS, Pedro Nuno atira discussão para depois de 10 de março.
Mortágua sobre Habitação: "É preciso medidas novas. Há uma geração inteira que não consegue pagar casa com o seu salário"Mortágua quer regime de exclusividade "a sério".
Aproveita o tema para “curvar-se” perante Navalny “pela coragem que teve em defender as suas convicções” e reafirma que “a política externa deve ser acompanhada pela políticia de defesa”.Mortágua diz que as medidas da maioria absoluta foram apresentadas enquanto os preços das casas continuavam a subir. “É preciso medidas para baixar os preços das casas”, argumenta.
“Esta tornou-se a maior crise em Portugal, é mais uma área em que a maioria absoluta não conseguiu resolver o problema, pelo contrário”, diz em referência à Habitação, cujos preços devem baixar, defende.Pedro Nuno fala da proposta de 40%, feita pelo BE, de aumento de salário base para a dedicação exclusiva. E diz que na dedicação plena que o Governo fez foi acima disso.
“Para o PS, para além da valorização dos profissionais há que reforçar as equipas que fazem hospitalização domiciliária, temos de ter equipas médicas que trabalhem com os médicos dos lares, para que os idosos não tenham de ir aos hospitais e urgências, e que possam prescrever exames”, defende. “As pessoas devem conseguir aceder a Saúde. Se for através de um privado devem continuar a fazê-lo. Mas é preciso o SNS conseguir dar resposta e não canalizar cada vez mais recursos para os privados”, defende.
Acrescenta que recuperar o controlo estratégico dos aeroportos é uma questão de “soberania”, falando da ANA, criticando empresas que só “extraem” riqueza do país: “É um ataque à nossa economia”.Devem ser feitas mudanças na Justiça? Pedro Nuno Santos responde que “é sempre o tempo de fazer uma reforma de qualquer área mas também da Justiça e temos de fazer esse debate”.
Diz que é “incompreensível” a detenção de arguidos durante 21 dias ou que demore 10 anos a investigar antes de acusar. “Há questões de morosidade que têm de ser resolvidas, com meios, condições de trabalho, e há também que garantir o acesso — não pode haver uma Justiça para ricos e outra para pobres”. Dá o exemplo das custas judiciais.
Mariana Mortágua diz que tem, como Pedro Nuno Santos, a responsabilidade de “apresentar uma solução de estabilidade” para virar a página da maioria absoluta na educação, habitação e salário.
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