Dois pesquisadores e académicos moçambicanos consideram que a participação de associações de cidadãos nas eleições autárquicas de 11 de outubro é manifestação da frustração em relação aos partidos tradicionais e a uma maior consciência da descentralização do país
“Acredito que seja essa quebra de confiança em relação ao perfil dos partidos tradicionais”, por “não realizarem aquilo que prometem”, disse Jaibo Mucufu, sociólogo e pesquisador na Universidade Lúrio, província de Nampula, norte de Moçambique à Lusa.
“Mahamudo Amurane era a inspiração da comunidade de Nampula” e o grupo de cidadãos que ostenta o seu nome na concorrência às autárquicas decidiu “apresentar um plano que não é necessariamente de um movimento partidário específico”, enfatizou Jaibo Mucufo. Notou que os cidadãos que concorrem às eleições sem filiação partidária têm uma ação deficiente, porque apenas surgem em anos eleitorais e não têm contacto permanente com o eleitorado.
Através da sua intervenção nos órgãos autárquicos, os grupos de cidadãos “têm outras formas de fazer política, porque eles não são partidos políticos, são um grupo de cidadãos que se organizam para defender os seus interesses dentro do território municipal”, salientou. “Eles estão lá [no processo eleitoral autárquico] querendo chegar aos seus interesses como vendedores informais”, frisou Lázaro Mabunda, embora alertando para o fracasso das candidaturas que imitam a campanha eleitoral dos maiores partidos.
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