Comissão de inquérito da ONU acusa Israel de 'extermínio' em Gaza desde 2023

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A comissão, criada em maio de 2021 pelo Conselho dos Direitos Humanos,"concluiu que foram cometidos os crimes contra a humanidade, de extermínio, assassínio, perseguição com base no género dirigida a homens e rapazes palestinianos, transferência forçada, tortura e tratamento desumano e cruel", refere o relatório divulgado esta quarta-feira.

"Não vou fornecer qualquer contexto ou detalhes sobre a resposta que acaba de chegar e que a nossa equipa está atualmente a avaliar, tal como os nossos amigos no Qatar e no Egito", disse na terça-feira o porta-voz da Casa Branca John Kirby. Um alto responsável do Hamas, Osama Hamdan, disse à televisão libanesa Al-Mayadeen que o grupo tinha"enviado alguns reparos sobre a proposta aos mediadores", em relação a cujo conteúdo não forneceu mais pormenores.

"Alguns expressaram grande preocupação com o sofrimento do povo palestiniano em Gaza, incluindo países com capacidade para dar muito, mas que deram muito pouco ou nada", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana.O exército de Israel anunciou esta terça-feira ter atacado um complexo do grupo xiita Hezbollah na cidade de Baalbek, no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria.

Sem ainda uma resposta do Hamas à proposta dos EUA enviada há 10 dias, Blinken iniciou a sua oitava visita à região desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em 07 de outubro. No domingo,"os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança que avance para a votação do projeto de resolução americano apoiando a proposta em cima da mesa", declarou Nate Evans, porta-voz da missão norte-americana na ONU, em comunicado.

"Israel está envolvido numa guerra existencial em várias frentes. Benny, não é o momento de abandonar a batalha, é o momento de unir forças", declarou Netanyahu na rede social X, minutos após ter sido anunciada a demissão de Benny Gantz. O número de mortos na Faixa de Gaza já ultrapassa os 37 mil desde o início da guerra, tendo-se registado, até ao momento, 274 vítimas na operação de resgate israelita, que levou à libertação de quatro reféns.

"A ajuda humanitária deve poder chegar a quem dela precisa e ninguém a pode impedir", acrescentou o Papa, após oito meses de escassez de alimentos, água, medicamentos e suprimentos básicos que afetam o enclave palestiniano devido às restrições de acesso impostas por Israel.

"Vocês provaram que Israel não cede ao terrorismo e agiram com criatividade e coragem ilimitadas para trazer os nossos reféns para casa", disse Netanyahu às forças israelitas, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro. Horas antes, o embaixador israelita na ONU anunciou ter sido notificado de que o Exército israelita fora incluído no anexo do relatório anual do secretário-geral da ONU sobre violações dos direitos das crianças em cerca de 20 zonas de conflito em todo o mundo.

Blinken, que efetua a sua oitava visita à região desde o início do atual conflito israelo-palestiniano em 07 de outubro, irá manter contactos em Israel, Egito, Qatar e Jordânia entre 10 e 12 de junho, precisou o seu ministério. O diplomata israelita declarou-se"profundamente consternado e repugnado" pela decisão"imoral" adotada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, num vídeo difundido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e que revela uma suposta conversa entre ambos.

O Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, localizado em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, enclave controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, tinha adiantado inicialmente que nove mulheres e 14 crianças estavam entre as 33 pessoas mortas no ataque. "Alguns destes terroristas participaram no ataque de 07 de outubro e planeavam ataques iminentes a partir daquela escola da UNRWA", frisou Daniel Hagari, o principal porta-voz das Forças de Defesa de Israel , durante numa videoconferência.

Num comunicado do gabinete do chefe de Governo israelita, Netanyahu reconheceu que o esforço militar"está a ser realizado no meio de uma complicada pressão internacional", mas assegurou que não será essa pressão que irá alterar a estratégia de guerra contra o grupo islamita Hamas. "O navio Marianne Danica, com bandeira dinamarquesa , aportou no Porto Grande no dia 13 de maio pelas 07:00 , para efeitos de abastecimento de combustível, tendo saído pelas 15h00 do mesmo dia", lê-se num esclarecimento da Empresa de Portos de Cabo Verde .

"Não há tempo a perder. Apelamos ao Hamas para que feche este acordo, com o qual Israel está pronto para avançar, e inicie o processo de libertação dos nossos cidadãos", disseram numa declaração conjunta divulgada em Londres e Washington. "Cinquenta e sete anos se passaram desde a Guerra dos Seis Dias e estamos mais uma vez na tempestade da guerra. Atacaram-nos em diferentes frentes e o mesmo fazem os nossos inimigos hoje", frisou o chefe do Governo israelita, numa mensagem nas redes sociais.

"Não se pode fazer considerações políticas em tempos de guerra", lamentou Gantz - que integra o Gabinete israelita, mas que tem vindo a acentuar as divergências com Netanyahu - num comunicado no qual exige que o chefe de Governo telefone para o autarca, pedindo desculpas e convidando-o para uma reunião com a equipa de Governo, para abordar a situação dos moradores desta área.

"O primeiro-ministro é uma pessoa perfeitamente saudável para a sua idade", assegura o texto da denúncia.Em abril, Netanyahu foi submetido a uma cirurgia de hérnia, com sucesso, e em julho do ano passado foi submetido a uma cirurgia para implante de um 'pace-maker', após ter registado um problema cardíaco, após sofrer um desmaio.

Há meses que os Estados Unidos fazem pressão para desbloquear os cerca de 260 mil milhões de euros de fundos do Banco Central da Rússia, a maior parte dos quais estão bloqueados na Europa, uma questão que Washington reconheceu que espera resolver na reunião do G7 em Itália, nos dias 13 e 14 de junho.

Em entrevista divulgada hoje pela revista Time, o líder democrata, cujas relações com Netanyahu se degradaram nos últimos meses, afirmou que tem um"grande desacordo" com o chefe do Governo israelita sobre o pós-guerra no território palestiniano e considerou que Israel se comportou de modo impróprio no conflito.

Em comunicado divulgado pela Itália, que ocupa a presidência rotativa do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, estas nações sublinharam o"apoio total" ao plano. Num 'briefing' à imprensa sobre a situação no enclave palestiniano, o chefe do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários no Território Palestiniano Ocupado, Andrea De Domenico, apresentou detalhes da situação em Gaza, após ter passado as últimas três semanas na Faixa destruída pela guerra.

A África do Sul apresentou o seu caso ao TIJ no final do ano passado, acusando Israel de violar a Convenção sobre Genocídio na sua ofensiva militar que destruiu grandes áreas de Gaza. Israel nega estar a cometer genocídio na sua operação para eliminar o movimento islamita palestiniano Hamas, desencadeada pelo ataque sem precedentes daquele grupo a território israelita a 07 de outubro de 2023.

Por sua vez, o Crescente Vermelho palestiniano referiu-se a"vários feridos graves", para além de um morto. Entre os feridos, uma criança de dois anos atingida no peito, outra de 13 anos num pé, um jovem de 18 anos com um impacto no ombro, dois homens de 53 e 25 anos, foram feridos no braço, e outro de 42 anos com uma bala na bacia.As Forças Armadas israelitas anunciaram, esta segunda-feira, a morte de mais quatro reféns detidos em Gaza.

O parlamento esloveno deve agora votar esta proposta na sua próxima sessão, que apenas acontece no dia 17 de junho e, caso seja rejeitada - o que é muito provável - poderá retomar o processo normal de votação sobre o Estado da Palestina, em princípio, no dia 8 de julho.

Blinken e Gallant falaram sobre a proposta de Washington para"garantir a libertação de todos os reféns e aumentar a assistência humanitária em toda a Gaza", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, no comunicado.O Governo do Brasil reagiu este domingo com"indignação" ao ferimento de três cidadãos brasileiros num bombardeamento no sul do Líbano atribuído a Israel.

Além disso, Gallant assinalou que o ataque terrestre e aéreo a Rafah, no sul do enclave, serviu para destruir as estradas que ligam a Faixa de Gaza ao Egito, que alegou que são utilizadas para o contrabando de armas, o que ajudará a impedir a recuperação do Hamas.O Egito reiterou este domingo a recusa do controlo por Israel do lado palestiniano da passagem fronteiriça de Rafah, segundo um alto funcionário citado pela Al-Qahera News.

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