Israel cortou eletricidade, água e combustível ao território onde vivem 2,3 milhões de pessoas. O Egito, única hipótese de fuga dos civis, não aceita corredores humanitários. Habitantes não têm para onde fugir dos ataques aéreos e de uma eventual incursão israelita.
"Enquanto nos amontoamos no escuro, aterrorizados com a chuva de morte ao nosso redor, um intrusivo pensamento corrói-nos: mesmo que as bombas não nos atinjam, como sobreviveremos se ficarmos sem comida?" O desabafo é da jornalista Ruwaida Amer, da Al-Jazeera, que está na Faixa de Gaza. Após o ataque do Hamas, que fez mais de 1300 mortos, Israel decretou o cerco total a este território, com o corte de luz, de água e de combustível.
não têm para onde fugir, mesmo se o quisessem fazer. Só podem sair de casa e procurar abrigo junto de hospitais, esperando que os ataques israelitas não os atinjam. Segundo os números das Nações Unidas, pelo menos 338 mil pessoas já fugiram de casa. o Cairo rejeita a ideia de corredores de segurança para proteger"o direito dos palestinianos de defenderem a sua causa e a sua terra".Os egípcios aceitam apenas que o seu país seja usado para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Blinken acusou o grupo terrorista de"usar os civis como escudos humanos", para proteger as suas infraestruturas e armas em Gaza.
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