Defendia que o teatro é artesanal. Que é a palavra: falar e ouvir falar. Quando encenou Fedra, aos 34 anos, Avilez disse ao que vinha. Não iria render-se à facilidade. 'Queria fazer teatro como achava que devia ser feito, e fez'. O teatro português tinha um eterno experimentalista. Era ele.
alheio ao escândalo que agitou o meio: como poderia Muñoz, a caminho de se tornar Senhora Dona Eunice, ser dirigida por um miúdo?
O teatro de Carlos Avilez é feito com as mãos."O teatro, independentemente das técnicas, tem de ser artesanal", disse num dos muitos"Dias do Teatro", em resposta aos jornalistas. O teatro de Avilez é a palavra."Teatro é falar e ouvir falar", repetia, em alusão permanente ao fascínio que considerava maior:"Nem toda a gente pinta ou desenha, mas todos nós representamos. Estamos sempre a representar.
Foi com 17 anos que decidiu mudar de nome, convencido pelo apelido distinto de Maria João Avillez."Contou-me ele, muito mais tarde, que foi pedir autorização para usar o nome ao meu tio Francisco".
Quatro anos depois nascia o TEC, que amigos descrevem como"risco maior e paixão da vida". José Jorge Letria, amigo antigo, conta:"Houve momentos em que o TEC correu perigo, colocando-se a possibilidade de o teatro fechar. O Carlos encontrou sempre uma forma criativa de resolver o problema".
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