Presidente norte-americano em exercício de equilibrismo diplomático em Telavive e em Amã quando palestinianos e israelitas trocam acusações sobre a autoria da explosão que matou centenas de pessoas. Ânimos exaltados na Cisjordânia e na Jordânia.
Multiplicam-se as iniciativas diplomáticas de maior e menor dimensão para que a guerra entre Israel e o Hamas não se torne num conflito com mais intervenientes e que os civis palestinianos tenham acesso aos bens essenciais e não sejam vítimas de crimes de guerra. É com esse objetivo - e reafirmar o apoio aos israelitas - que o presidente dos EUA está nesta quarta e quinta-feira no Médio Oriente.
Um dos objetivos da visita de Biden é o de dissuadir outros atores de se envolverem na guerra Israel-Hamas, mas a explosão no hospital acirrou ainda mais os ânimos na região. A sua chegada dá-se na ressaca de uma explosão no hospital al-Ahli Arab, também conhecido como Al-Ma"amadani, gerido pelos anglicanos de Jerusalém. As autoridades locais dizem que na sequência de um ataque aéreo israelita morreram pelo menos 500 pessoas.
Mais tarde, o próprio primeiro-ministro israelita declarou:"O mundo inteiro deve saber: foram os terroristas bárbaros em Gaza que atacaram o hospital", escreveu no X ."Aqueles que assassinaram brutalmente os nossos filhos também assassinam os seus próprios filhos", disse Netanyahu.
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