O actor decidiu afastar-se da instituição que co-fundou para a prevenção da exploração sexual de crianças, depois de ter redigido uma carta a defender o carácter de Masterson, condenado de violação.
, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a criar tecnologia para combater o abuso sexual infantil.por ter violado duas mulheres na sua casa na Califórnia no início dos anos 2000.
A demissão de Kutcher da organização que co-fundou, em 2012, com a sua então mulher Demi Moore, depois de assistir a um documentário que destacava questões de tráfico sexual de crianças, foi divulgada pela Thorn, numa nota que destaca a intenção do actor de garantir que a instituição “permaneça focada na sua missão: construir tecnologia para defender as crianças do abuso sexual”.
“Depois de a minha mulher e eu termos passado vários dias a ouvir, a reflectir, a aprender e a conversar com sobreviventes, funcionários e dirigentes da Thorn, decidi que a atitude mais responsável a tomar é demitir-me do cargo de presidente do Conselho de Administração, com efeitos imediatos”, escreve Kutcher na sua carta de demissão. Também Kunis, que trabalhava como observadora no conselho de administração da Thorn, decidiu deixar o cargo.
Nas suas cartas de carácter, Kunis e Kutcher descreveram Masterson como um ser humano decente e “exemplo” para os outros. Kunis escreveu que Masterson era “um excelente exemplo e amigo” e uma “figura excepcional de irmão mais velho”. Kutcher explicou na sua carta que Masterson sempre mostrou “decência, igualdade e generosidade”.
Depois de as missivas serem conhecidas, o casal recorreu ao Instagram para se desculpar. “Estamos cientes da dor que foi causada pelas cartas de carácter que escrevemos em nome de Danny Masterson”,