NOTA DO EDITOR | Keir Giles trabalha no Programa Rússia e Eurásia da Chatham House, um think tank britânico de política internacional. É o autor de “Russia's War on Everybody: And What it Means for You“. As opiniões expressas neste artigo
NOTA DO EDITOR | Keir Giles trabalha no Programa Rússia e Eurásia da Chatham House, um think tank britânico de política internacional. É o autor de"Russia's War on Everybody: And What it Means for You". As opiniões expressas neste artigo são da sua inteira responsabilidade
Tanto o presidente Vladimir Putin como a própria Rússia mostraram ser muito mais fracos do que gostariam de fingir ser. A visão de colunas wagnerianas a quem aparentemente acenaram quando se dirigiam para Moscovo e que entraram calmamente para ocupar um quartel-general militar importante enquanto tomavam café, rebentou com a ideia de que Putin detém um controlo firme e incontestado do poder no seu país.
Crucialmente, isto também não significa que a Rússia esteja em risco iminente de colapso ou"fragmentação". Prigozhin não teria conseguido desafiar diretamente o poder de Putin, mesmo que quisesse - e, além disso, os regimes russos têm tendência para sobreviver à sua própria disfuncionalidade durante muito mais tempo do que o esperado.
É uma linha que é frequentemente acompanhada por argumentos sem sentido a favor da"neutralidade" ucraniana, ignorando tanto a história passada como a realidade atual. Mas o principal impacto de todas estas propostas seria dar a vitória à Rússia e recompensar Moscovo pela sua agressão. Esses atrasos representam um sucesso impressionante para as campanhas de informação russas, principalmente a intimidação nuclear. Mas também apontam para um argumento circular dos políticos ocidentais que, independentemente das suas razões, não estão totalmente convencidos da necessidade de uma vitória ucraniana.
Isto não significa apenas satisfazer as necessidades imediatas e cruciais da Ucrânia, como os meios para continuar a negar a supremacia aérea russa. Significa também o levantamento de todas as restrições artificiais ao que a Ucrânia pode fazer com as armas que lhe são fornecidas. O absurdo das proibições de as utilizar para atacar a Rússia, por receio de ofender Putin, tem de acabar.
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